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Mostrando postagens de maio, 2010

Como te Odeio!

  Odeio seus lábios fazendo biquinho, fingindo me entender, odeio quando digo que te amo e calada você fica, odeio e como odeio o quanto você me esnoba, odeio quando me deixa falando sozinho e simplesmente ignora o quanto me exponho por ti!   Odeio te amar assim, odeio te querer assim, odeio ter que simplesmente fingir, odeio não poder te agarrar e saiba que vontade não falta, odeio seu jeito carinhoso, odeio seu jeito meigo, odeio seu olhar sorrateiro de canto, odeio seu jeito ingênuo.    Odeio te ver passando por mim e fingindo não me ver, fingindo não me ouvir. Ah! Odeio e como odeio você ser tão linda, odeio não ter você pra mim. Não sei se te odeio ou me odeio, só sei que odeio essa dor dilacerante que sinto bater fundo dentro de mim, e mais uma vez, odeio te amar tanto assim.    Odeio a sua perfeição imperfeita, odeio seus olhos brilhantes, seu sorriso largo, meu Deus!... como é díficil descobrirmos que odiar demais algumas coisas é mais  qu...

Banco de Ônibus!

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 Ouvia-se de longe um senhor e um jovem conversando: - Me apaixonei nesta vida apenas uma vez - dizia o jovem. - Pela sua esposa - Indagou o senhor - creio eu? - Não, não. Na verdade foi uma paixão breve, tão breve quanto as chuvas de verão.   Enquanto o ônibus aguardava o semáforo abrir, avistaram eles que teriam muito tempo para conversar, afinal, o trânsito após o cruzamento era longíquo.   Continuava o jovem: - Tudo começou quando eu estava perdido, aturdido. Era farra, cachaça e tudo mais o tempo todo, eu estava desiludido amorosamente e não queria compromisso sério. E ela, bem, ela ao meu ver de perito, também sentia-se assim, desiludida!    O senhor prestava a máxima atenção ao causo do amigo, e por diversas vezes dava-lhe palpites. Interromperam a conversa para ajudar a uma senhora que não sabia onde descer, ela não conhecia a região. Assim que a mesma agradeceu, eles retomaram a conversa: - Aonde paramos mesmo? - Em que vo...

Destino???

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Vi há muitos dias no jornal, muitos dias mesmo para ser exato e quase não acreditei, e também procurei o culpado. Uma criança de 6 anos morreu em um posto de saúde, por causa de uma greve de médicos. O secretário disse que não era culpa deles, e jogou nos médicos que não estavam trabalhando, os médicos por sua vez, jogou no governo que não pagava os salários com aumento. Senhor! Por favor, me ajuda a entender, será que a culpa é minha? Trabalho 44 horas por semana, um pouco mais se duvidar. Não fiz juramento algum para salvar vidas, e ainda faço a minha parte-eu acho- que faço com muito prazer - engasgado com chiclete!, e ninguém para atender... Senhor! Ajuda-me de novo... em que mundo nós estamos? Como diria o grande poeta Raul – É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro, evita o aperto de mão de um possível aliado, convence as paredes do quarto e dorme tranquilo, sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo. Chora pai, chora mãe, tio, sobrinho, prim...

Carlos Henrique...

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   Como eu gostaria de te contar algumas coisas a muito tempo, o quanto a sua amizade foi importante para mim, o quanto hoje, exatamente hoje, você me faz tanta falta.... Lembro-me ainda no nosso tempo em que mal nos separávamos, e o quanto você me ajudava, estávamos ali, um para o outro e o outro para um. Primos! Como dizíamos isso, e como era bom a sua amizade, como sinto saudades. Talvez tenha eu tomado um “rumo” sem volta, ou talvez tenha sido você. Talvez isso pouco me importe, talvez! Mesmo assim queria dedicar esse pequeno texto apenas a ti, como foi difícil quando você se afastou e foi viver, e mesmo assim nossa amizade perdurou, difícil mesmo, foi quando você cobrou a minha presença, e como sempre ausente eu fui, e te deixei mais uma vez assim... quem sabe, precisando de mim, de um ombro amigo, de uma palavra amiga. Sim, reconheço, fui sim muito ingrato a sua amizade, mais nunca desleal. Sempre quis que você estivesse bem e até hoje eu torço por isso! ...